Mais uma semana farroupilha acontecendo, os anos passam e visivelmente vimos a perceptível queda e diminuição de pessoas que participam do evento. As intempéries do pampa gaúcho já é conhecida por todos, a chuva, o frio e os fortes ventos setembrinos assustam os participantes. O que mais se vê no parque farroupilha são os tradicionais ranchos quinchados de santa fé e erguidos de torrão e de chão batido, habitados por famílias que vem prestigiar a festa e provar as iguarias da culinária campeira e confraternizar com amigos. A festa já tornou-se comercial, como todas as outras, tudo o que é pensado em se fazer tem um custo e muito alto, atualmente não se programa uma festa sem não contar com o dinheiro para pagar os serviços terceirizados. Quem perde somos nós todos e principalmente a cultura gaúcha, somos quem somos graças a nossos antepassados e temos que nos orgulhar dos feitos conquistados, não temos atualmente guerreiros que se destacam como: Bento, Onofre e entre outros, mas a essência essa não podemos deixar desaparecer.
O simbolismo de uma chama quando é trazida a pata de cavalo por quilômetros de distância transcende orgulho nas veias de quem ama seu próprio chão, uma prenda declamando enaltece mais ainda junto ao canto, dança e poesia.
Um resumo que esta acontecendo e que deve ser revisto, é que nossa maior festa popular e cultural esta reduzindo a cada ano que passa e outras culturas estão se infiltrando sem percebermos, como tudo na vida se renova sendo a renovação ordem natural das coisas, as coisas boas dos antepassados devemos resgatar e cultuar, bom seria se pudesse ser vivenciado todos os dias, mas como existe uma data para tal comemoração deveremos seguir nosso hino no que se refere a frase “sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”.
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